blindness
O relógio do painel do carro marca onze horas e alguns poucos minutos.
No rádio, uma balada clássica, ouvida como se fosse a primeira vez.
A cabeça tão vazia quanto a estrada.
Um resto de neblina, vagarosa, deixa tudo com uma luz incrivelmente bonita.
Preguiçoso, um avião sobe, forçando o pescoço a esticar e acompanhar essa cena eternamente nostálgica.
É uma manhã de sexta-feira diferente, que chega sem acelerar o dia.
Mas o caminho está no fim. Em pouco tempo a vida vai ressurgir barulhenta, apressada, egoísta, alardeando o fim do jogo.
*ilustra por Arthur D'Araújo
5 Comments:
Uma crônica muito boa. Nostálgica mesmo.
dá uma passada no meu blog depois, ok?
http://otaviomsilva.blogspot.com/
Forte abraço.
9:30 PM
Olá...
Desculpe a demora, estava em férias.
Obrigada pela visita, vou passar no seu blog.
Fabi
8:18 AM
Fabi
Feliz 2011!!
Preferi mandar meus votos por aqui, como um bilhete em uma garrafa jogada no mar, que pode ou não encontrar seu destino.
E se chegar às suas mãos, seja quando for e em que praia você o achar, estarei aqui, eterno náufrago, esperando seu resgate.
:)
Bjos
Marcelo
9:30 AM
choices Fervi, choices.....
10:59 AM
Senhor Joanópolis DeLucca
Saudade!
Choices, sempre choices.
bj grande
Fabi Fervi
12:44 PM
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