: Diz-se de criança irrequieta e traquina, que não está quieta um só momento.

Monday, January 22, 2007

os bastidores por CTT

breve resumo do findi

novo adorno.
a prova tá aí em cima. fiz mais uma tatoo. e essa eu tava a fim de fazer há um tempão.
saiu. eu fui falando mais ou menos o que queria e CTT fez o desenho. ficou muito legal.
o cara, que a Dily me indicou, na Galeria Ouro Fino, manda muito bem no traço.
só não lembrava como doía essa porra.
no sábado teve Babel também. bom o filme, bem montado (ah, e tem o Gael ainda, que.....deixa pra lá porque o CTT tá aqui do lado), mais com jeito de produção hollywoodiana do que os filmes anteriores de Iñarritu (isso é inevitável quando o cara começa a crescer como ele), mas ainda assim bom. não é fudido como Amores Perros, que também tem Gael, mas é bom. e ponto.
aí rolou o show do Cidadão Instigado à noite. cheguei a uma conclusão : o Camelo deveria ouvir mais Catatatu. porque os Hermanos, quando começaram, também tinham muito mais "sangue nas veia", misturavam, piravam, do que hoje. não que o que eles façam hoje seja ruim, longe disso. mas você pega um nêgo com o gás e o talento do Fernando Catatau arrebentando com tudo e pensa : porque os meninos dos Hermanos entraram nessa onda jobiniana ? (penso assim até que venha de novo um disco como Bloco do Eu Sozinho ou melhor que).
e aí chegou o domingão (ah não, antes teve uma larica no black dog, mas esse não tem muito que falar, fora que ficamos 40 minutos pra comer um sanduba porque a cidade estava ali).
bem, aí, super com pé atrás, vi O Labirinto do Fauno. é surreal o trailer do filme. eu não gosto desse lance de terror, acho muito bobo e tal. mas como o filme tava marcando aqui em casa, resolvi ver. e me surpreendi. é um filme bonito, com uma história que mostra um pedaço da política em um período difícil da Espanha, tem muito essa coisa da fábula. mas daí pra um filme de terror como ele foi vendido é chão, hein ?
então assistam sem preconceito : O Labirinto do Fauno (ah, e é do Guilhermo Del Toro, meu findi foi de cineastas _bons_mexicanos).
pra fechar fomos ver Aldeotas, na Roosevelt.
com o Gero Camilo e um outro que não lembro o nome agora. o texto é do Gero também.
são pequenos contos da vida do Levi (Gero) e do Elias (o outro cara que não lembro o nome) que, juntos, constróem a história deles. tipo um monte de pedacinhos de pano que, costurados, viram uma colcha.
falando assim parece manjado, batido. mas as histórias (como na cena em que o Gero tá ensinando o pai a empinar pipa) são muito familiares e contadas de uma maneira surpreendente.
um texto de fato, fudido.
e são só os dois, um tapete e mais nada. é, ser simplista é pra quem pode.
nossa, ainda bem que o fim de semana tá no fim, pq esse texto já tá muito grande.
tá, depois encerramos em um Japa ali na Consolação. o CTT quis roubar o rango de umas patys que tavam ali (é esquema de rodízio), mas deu tudo certo. o garçom era a cara do Bené do Cidade de Deus (e não posso me estender nessa explicação porque isso já deu pano pra manga).
e foi isso. um findi feliz, com coisas bacanas e um braço novinho em folha.