: Diz-se de criança irrequieta e traquina, que não está quieta um só momento.

Friday, December 19, 2008

amor Drô



birita, antropologia e Tamborim

Andréa, Denise, Caetano, Marina, Gui Bracco, Mônica, Roger (e suas primas), Catoto, Thiago, Arthur e Nico.
Queridos.
Todos passaram pelo Drô nessa quinta, meu último dia de garçonete. Ao menos em 2008.
Casa super lotada, pernocas a todo vapor, indefectível lenço na cabeça, uma Heineken pra começar.
Foram poucos dias na minha mais nova (e agora eterna) função, porém dias divertidos, que aprendi um bocado, conheci pessoas incríveis...um estudo antropológico praticamente.
Lá cheguei como cliente e saí limpando cinzeiros. Lá já paguei 100 reais de conta e saí recebendo uma diária de 50 mangos "por serviços prestados". Lá me apeguei ao Tamborim, um dos gatos da casa. Lá eu levei as cantadas mais idiotas da vida. Lá eu aprendi dicas preciosas com as cozinheiras. Lá eu fiz novos amigos, bons amigos. Lá eu encarei um prato de dobradinha. Lá eu fiquei ainda mais íntima da noite. Lá eu pensei em desistir, tamanho cansaço. Lá eu ri à beça. Foi foda lá.
E ontem o clima era esse : de despedida.
O "atrás do balcão" nunca foi tão constante. Gi caprichou pra mim : mamei mojitos, caipirinhas, cervejas e saquês. Além de risadas, muitas e gostosas. Ontem eu vi que já me sentia em casa mesmo ali.
Por haver muitos amigos no bar eu praticamente só os servi, então era um tal de "Fabi, mais uma cerveja", "Fabi, vem pra foto", "Fabi, e o lenço ?", "Fabiiiiiiiiiii" (esse último foi o bordão do Eddie_mais novo e já querido amigo_, durante toda a noite pra mim).
Gui, brincando com as "belas" investidas desses dias todos, lançou a cantada-pérola da minha estadia lá : "lindas pernas, que horas abrem ?"
Divertido. 
Uma hora eu parei no balcão e fiquei observando o bar, pensando na minha decisão de entrar nessa empreitada, no que estava levando disso tudo, na "minha loucura", como alguns definiram. E me lembrei de uma frase da Dê, amiga querida que estava lá também, que diz o seguinte : loucos são os outros. E é isso.
Que venham novos projetos, que eu descubra novas gostosuras, que me arrisque em novas direções, que agregue novos amigos, que eu não perca minha essência, que é essa que todo mundo vê, lê e sabe.
Porque como diz a Dê, loucos são os outros.
Em 2009 eu tô de volta, Drosophyla. Certeza.